quarta-feira, 25 de maio de 2011



Minutos de Reflexão...

É como uma arte, ou melhor, é uma arte.
  É você olhar as palavras de uma forma diferente, é saber o lugar certo de sobre por cada uma, ficando em uma harmonia fascinante.
Não sabemos para onde vem ou para que. Mas isso não importe, o fato é. É um dom para poucos.  

terça-feira, 24 de maio de 2011

Quando me perguntarem se um dia já matei alguém, não saberei mais o que responder. Acabo de receber uma noticia não muito agradável, de que alguém que amava acabou de falecer. Poderia ter feito algo, num certo momento do passado, mas deixei me esquecer.
Noticia cruel. A sensação é como se um pedaço de mim fosse tirado, não sei para onde e para que ou para quem. Sei que não sou o único culpado. Eles também, tem culpa. E com certeza a pior. A culpa de que não foram o que deviam ser, a culpa de que poderiam ter feito o certo, de que tem capacidade de fazer o certo e não fizeram. estes são os meus... A quem já tive vontade de ser igual, mas hoje tenho repulsa, nojo ou algo qualquer. Não posso sentir raiva. Não tenho que sentir raiva. O mundo se encarregara de fazer o que tenho realmente vontade. Ou melhor, suas consciências se encarregaram de realizar o trabalho.
-seus hipócritas, idiotas, torpes, interesseiros, que se julgam melhor do que os seus. Espero que um dia vocês sejam perdoados por vocês mesmo. Mataram sem ver. Pisaram sem perceber em um homem inocente que não pode se defender. Espero que não estejam esperando pelo paraíso. Não sei como será o fim de vocês. Mas desejo que Deus os abençoe. E te julguem da forma que ele acha que vocês merecem.

Daniel da Silva Vicente.
Trecho de Uma Face Mil Olhares.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Lembranças.


Quando observo o cair da chuva lembro-me das viagens inesquecíveis que fiz com Maryend. Quando o tempo ficava muito chuvoso e escuro, no meio do dia nós brincávamos de que era o fim do mundo e que todos foram levados, mas nós continuamos viajando. Porque era essa a nossa vida, era essa nossa vocação, viajar sem pressa de voltar para casa. E acho que agora descobri meu verdadeiro lar. O meu lar é o mundo. É conhecer tudo e todos.
 Ela se lembrava da chuva de outra forma. Ela me dizia, que era o jeito que ela tinha de deixar seus problemas irem, como se sua alma fosse lavada, e era nesse tempo que ela se sentia bem, eu fui aprendendo a também me sentir bem ,aprendi a como deixar meus problemas irem embora. É claro que todos não irão, minha mente não deixará, mas os mais leves com certeza a deixarei levar.


Trecho de “Uma face, mil olhares”