Adulto ou Criança ?

Por muitas situações na vida nos comportamos como criança no que se refere à vida com Jesus.

Exemplo. Sempre falamos que temos que entregar nossa vida, nosso tempo, nossas atitudes a Ele, Porem em muitas situações somos como crianças. É estranho comparar adultos com crianças, mas não vi outra forma de expressar o que penso.

 Fazemos como crianças,

Adulto: Pensamos que já sabemos andar com nossas próprias pernas e começamos as tomar atitudes por conta própria.

Crianças: Pensam que já sabem andar sozinhas e já querem logo começar a correr para um desconhecido.

Adultos: Fazem na intenção de acertar e olhar para o céu e agradecer a Deus. Mas agradecer pelo que? Por ter tomado uma decisão sem consultar a Ele?

Crianças: Fazem na intenção de acertar e olhar para pai e agradecer com um sorriso e mostrar a ele com um olhar que expressa. “Olha papai consegui correr e não cair...”

A maior parte de homens é uma raça egoísta.

Quando erramos, que é o que quase sempre acontece. Vamos até os pés de Deus e pedimos desculpas por nosso ato egoísta, impulsivo e resolvemos novamente entregar nossos caminhos ao Senhor. Até errarmos novamente.

Adulto: Perdoe-me Senhor, pois reconheço que não sei caminhar sozinho, ensina-me como estar nos seus caminhos. Entrego minha vida a Ti.

Crianças: Quando caem a maioria chora e o primeiro olhar que fazem expressa o seguinte: “Papai não me deixe sozinho, ainda não sei caminhar direito.”

É uma tarefa muito difícil negar nossas vontades e entregar verdadeiramente nossas atitudes ao Senhor, mas temos que ter consciência de que sem Ele não podemos ir a lugar algum. Não podemos ser como crianças, de achar que podemos sempre errar inconscientemente e fazer disso um motivo para errar sempre e pedir perdão sempre a Deus... Não somos mais crianças, já passamos da face de errinhos bobos, e já passamos da face de ficar chorando por simples machucados. Quando estamos fundamentados na palavra até os erros são uma forma clara de perceber mais rápido o caminho certo de andar.

 Daniel da Silva Vicente

Louvar. Uma forma objetiva de adoração...

O que é essa musica que a em mim? De onde vem isso?

 Fico me perguntando e imaginando como seria se meus olhos tivessem outro tipo de visão. Uma visão mais aberta, e eu pudesse ver as notas em tudo que emite som. E muito alem de velas, ver também sua cores e formas.

Quando ouço musicas que não são de louvor a Deus vejo notas escuras pesadas e muito bonitas, daquelas que te prendem que te fazem pensar no seu querer. Naquilo que você acha que é melhor para você.

É como se elas criassem braços e mãos e fizessem ondas com a ponta dos dedos em torno de nossa cabeça, nos fazendo ir para onde ela quer. Como se fossemos bonecos, e ela pudesse nos manipular com facilidade.

Agora nas musicas de louvor e adoração a Deus, vejo notas diferentes das outras. São notas grandes, pequenas de cores variadas. Notas que não manipulam, mas que fazem o nosso caminho. Trilham uma estrada que contam uma história. Notas que não prendem em nossa cabeça e nos fazem perceber apenas ela, mas que pairam sobre nós e passam por dentro de nosso ser.

 Notas que mais parecem códigos. Perfeitamente alinhadas numa ordem harmoniosa. E no final dessa estrada onde levam essas notas vejo o criador delas, aquele que inventou a musica e o que ela verdadeiramente significa.

 Essas notas nos mostram para onde temos que caminhar, como temos e com quem temos.

Quando ouço uma musica, é fato que, não posso ver essas cores, formas e desenhos. Mas eu percebo de uma forma muito clara o objetivo delas, e onde elas querem nos levar. Quando louvo ao meu Deus, e inexplicável o que cinto, é como se a musica passasse por dentro de mim e me mostrasse sua história, é como se de uma forma mais que especial ela me levasse para um outro lugar, onde este é totalmente diferente deste em que vivemos.